PETRÓPOLIS EM 1854 - A PRIMEIRA ESTRADA DE FERRO DO BRASIL LIGOU O PORTO DE MAUÁ À RAIZ DA SERRA (DA ESTRELA)
Inauguração da Estrada de Ferro Mauá
Trecho inicial (Porto de Mauá - Raiz da Serra)
Largo da Prainha (Praça XV)
Idem
Barca a vapor que fazia a travessia até a Estação de Pacobaíba (Porto de Mauá)
Interior da barca
Estação de Pacobaíba
Idem
Idem
Estação da Estrada de Ferro Leopoldina
Idem
Subida do trem
Cremalheira
Idem
Vagão
O primeiro caminho de ferro inaugurado na América do Sul foi em Petrópolis, pela Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis, mais conhecida como E.F.Mauá. Iniciadas as obras em 29 de agosto de 1852, pelo grande empresário e empreendedor Barão de Mauá, em 30 de abril de 1854 foi inaugurado o primeiro trecho até Fragoso, na extensão de 14,5km.
O início da viagem era no Largo da Prainha (hoje Praça Mauá, no Rio de Janeiro), que era um braço de mar entre o Arsenal de Marinha e os trapiches. Ali existia um estrado flutuante da E.F.Mauá, denominado Trapiche Mauá, onde “atracavam as barcas que faziam o percurso até o Porto de Mauá, situado nos fundos da baía, no Município de Magé”, segundo Charles Dunlop.
Do Porto de Mauá, após uma viagem de aproximadamente uma hora, os passageiros embarcavam para o trem com destino até a Raiz da Serra, passando por Inhomirim e Fragoso. Então, seguia-se, em diligências ou a cavalo, até Petrópolis.
Em 16 de dezembro de 1856, inaugurou-se o trecho restante da linha até a Raiz da Serra, com mais 16,190 km de extensão, no local próximo à Fábrica de Pólvora da Estrela.
O prolongamento da via férrea somente veio a ocorrer a partir de 31 de agosto de 1872, quando o Barão de Mauá contratou com a Província o prolongamento do caminho de ferro, pelo sistema de cremalheira central. Caducada a concessão por motivos financeiros, em 18 de maio de 1883 a Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará adquiriu o ativo e passivo da Companhia de Navegação. Em 1º de agosto de 1879, a obra teve início, assentando-s os últimos trilhos em 18 de fevereiro de 1883. No dia imediatamente seguinte, houve a inauguração, chegando a Petrópolis o trem conduzindo Dom Pedro II e a Família Imperial.
Em 1898, a empresa foi incorporada à The Leopoldina Railway Company Limited, homenagem à cidade mineira de Leopoldina e não à Duquesa de Saxe, filha de D. Pedro II, sofrendo diversas transformações que culminaram com a extinção do transporte das Barcas de Petrópolis, e demolição do velho Trapiche Mauá, dando origem às obras no Cais do Porte e ampliação da atual Praça Mauá.
O início da viagem era no Largo da Prainha (hoje Praça Mauá, no Rio de Janeiro), que era um braço de mar entre o Arsenal de Marinha e os trapiches. Ali existia um estrado flutuante da E.F.Mauá, denominado Trapiche Mauá, onde “atracavam as barcas que faziam o percurso até o Porto de Mauá, situado nos fundos da baía, no Município de Magé”, segundo Charles Dunlop.
Do Porto de Mauá, após uma viagem de aproximadamente uma hora, os passageiros embarcavam para o trem com destino até a Raiz da Serra, passando por Inhomirim e Fragoso. Então, seguia-se, em diligências ou a cavalo, até Petrópolis.
Em 16 de dezembro de 1856, inaugurou-se o trecho restante da linha até a Raiz da Serra, com mais 16,190 km de extensão, no local próximo à Fábrica de Pólvora da Estrela.
O prolongamento da via férrea somente veio a ocorrer a partir de 31 de agosto de 1872, quando o Barão de Mauá contratou com a Província o prolongamento do caminho de ferro, pelo sistema de cremalheira central. Caducada a concessão por motivos financeiros, em 18 de maio de 1883 a Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará adquiriu o ativo e passivo da Companhia de Navegação. Em 1º de agosto de 1879, a obra teve início, assentando-s os últimos trilhos em 18 de fevereiro de 1883. No dia imediatamente seguinte, houve a inauguração, chegando a Petrópolis o trem conduzindo Dom Pedro II e a Família Imperial.
Em 1898, a empresa foi incorporada à The Leopoldina Railway Company Limited, homenagem à cidade mineira de Leopoldina e não à Duquesa de Saxe, filha de D. Pedro II, sofrendo diversas transformações que culminaram com a extinção do transporte das Barcas de Petrópolis, e demolição do velho Trapiche Mauá, dando origem às obras no Cais do Porte e ampliação da atual Praça Mauá.
No final do século XIX, o trem fazia sete viagens de ida e volta no verão e, no inverno, seis, de Petrópolis ao Porto de Mauá. No verão, nos dias úteis, saía de Mauá, às 6 horas da manhã, sendo o último horário o de 20h, demorando o trajeto 1h50min. Por sua vez, o primeiro horário a sair de Petrópolis era de 6h10min, sendo o último o de 19h20min.
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