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ESTAÇÃO GUIA DE PACOBAÍBA -PORTO DA ESTRELA, NO "FUNDO" DA BAÍA DE GUANABARA

                                  ESTAÇÃO DE GUIA DE PACOBAÍBA -                  O PORTO ESTRELA:         Na foto de Migdon Alexandre a Locomotiva 51 estacionada em Guia de Pacobaíba. Hoje a 51 se encontra totalmente restaurada num belíssimo trabalho realizado pela equipe da ABPF-PN - "Movimento Além nos Trilhos", de   Porto Novo-MG. Belíssimo registro fotográfico da integração barca-trem. No belíssimo e valioso registro fotográfico de Oto Luiz Vieira, o antigo píer/plataforma da Estação de Guia de Pacobaíba nos dias atuais. E a história vai se perdendo... Na foto vemos o novo píer de aço e o desembarque de passageiros do trem. Trilhos em direção ao mar, vendo-se ao fundo o que sobrou do píer/plataforma, em um dos mais recentes registros fotográficos, por Oto Luiz Vieira. Registro fotográfico do Lançamento da Pedra Fundamental. O principal objetivo desta página era resgatar e preservar uma das mais importantes passagens da hist
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Pier de São Francisco

      Píer de São Francisco do Croará          Da Praia de Olaria, continuando em direção a Praia de São Francisco, pega-se a Rua Walter Ferreira até a Rua das Flores (uma antes à direita da Praça de São Francisco), seguindo cerca de 300 metros, até alcançar o Píer de São Francisco do Croará.      O atrativo foi construído sobre uma antiga embarcação por causa da grande quantidade de lodo existente na área. Após fixar-se, em seu interior foi colocada de maneira arrumada grande quantidade de pedras, modulando todo seu casco. À medida que as pedras foram sendo colocadas o barco afundava no terreno lamacento até alcançar uma base sólida, formando assim um pequeno porto. Os anos passaram, e com o crescimento do local e a vinda do antigo cassino, instalado nas proximidades, foi necessário a construção de um maior. O antigo píer não foi abandonado e serve até hoje como sustentáculo da primeira coluna do atual.      Do Píer de São Francisco pode-se observar a Capela de São Francis

João Antônio Guaraciaba

  João Antônio Guaraciaba  Morador de Magé-RJ, Guaraciaba viveu 126 anos. Nasceu no dia 20 de setembro de 1850. Negro, alto, forte, viveu grande parte de sua vida em Magé, onde morreu velho, enrugado e de carapinha branca com seus bem vividos 126 anos. Filho de mãe angolana que o teve aos quinze anos, e o Barão de Guaraciaba “um mestiço fazendeiro comprador de escravos negros na África onde conheceu sua mãe Angelina, então negra forte e bonita”. Depois de engravidá-la, prometeu buscá-los em outra viagem, trazendo-os assim para o Brasil num veleiro negreiro. João tinha apenas quatro anos de idade. Guaraciaba afirmou que deixou mais de 300 filhos: 100 para D. Pedro II e 200 para o Barão de Mauá. Guaraciaba era famoso por suas histórias, ele morava no Bairro Bahia Branca em Praia de Mauá. 

Crânio índigina encontrado em Barão de Iriri

         Foto de crânio indígena encontrado sítio arqueológico de índios Tupinambás em Barão de Iriri, Magé. Em 1973 foi feita a descoberta, por Mendonça de Souza, de um sítio arqueológico de índios tupinambás em Barão de Iriri, Magé. Em março de 1985 deu-se o estudo e análise dos ossos encontrados no sítio de Barão de Iriri, sobre a orientação da professora Sheila Maria Ferraz. Foram encontrados no sítio arqueológico tupinambá quase 2 mil fragmentos de ossos indígenas, de 44 índios identificados, sendo 4 de crianças. Além dos ossos, foram encontrados vários fragmentos de cerâmicas, que mostra a capacidade cultural dos índios brasileiros. Os índios tupinambás cultivam a mandioca, o feijão, o milho, o amendoim, o tabaco, a pimenta, a banana, o caju, o mamão entre outras variedades de alimentos e frutas. Plantavam e teciam o algodão, com que faziam suas redes. Também fabricavam cestos de cipó, vasos de barro, flautas de bambu, machados de tartaruga e agulhas de espinha de peixe. Os índio

Georg Heinrich von Langsdorff

    Georg Heinrich von Langsdorff O retrato é do barão Georg Heinrich von Langsdorff que viveu em Magé. Nasceu em abril de 1774 no Grão Ducado de Mainz, Alemanhã, filho de uma tradicional família de barões. Em 1793 iniciou seus estudos em medicina na Universidade de Göttingen, concluindo-os em 1797. Em setembro de 1812, Langsdorff foi nomeado cônsul-geral da Rússia no Rio de Janeiro, aqui instalando-se em abril de 1813. Decorridos três anos da sua chegada, adquiriu uma fazenda, denominada Mandioca, em Magé, onde, paralelamente às funções de cônsul, exerceu intensa atividade científica. A 30 de agosto de 1825, Langsdorff e sua equipe, da qual faziam parte o botânico alemão Ludwig Riedel, o astrônomo e cartógrafo russo Nester Rubtsov, os pintores franceses Taunay e Florence e o médico e zoólogo alemão Christian Hasse, deram início à Expedição Langsdorff que, a partir de São Paulo, percorreria regiões hoje compreendidas pelos estados do Mato Grosso do Sul , Mato Grosso, Rondônia, Amazonas

COMANDANTE AMARAL PEIXOTO

    COMANDANTE AMARAL PEIXOTO Em Guia de Pacobaíba o quinto distrito de Magé-RJ fizeram uma homenagem pro Comandante colocando seu nome em uma das escolas públicas de Mauá. Ernani Amaral Peixoto nasceu no Rio de Janeiro, em 1905. Ingressou na Escola Naval do Rio de Janeiro em 1923. Por influência do irmão, Augusto Amaral Peixoto, também militar, travou contato com o movimento tenentista. Ao concluir seu curso, em 1927, escolheu como padrinho de espada o almirante Protógenes Guimarães, que naquela época se encontrava preso por envolvimento com as revoltas tenentistas. Em seguida, formou-se em engenharia geográfica pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em 1930 deu apoio ao movimento político-militar que levou Getúlio Vargas à presidência da República. Em seguida, ingressou no Clube 3 de Outubro, organização criada com o objetivo de dar maior coesão aos setores políticos que defendiam o aprofundamento das medidas tomadas pelo novo regime. Em 1932, ao eclodir o Movimento Constituciona

MATÉRIA ESPECIAL DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA MAUÁ

                                       A imagem acima não é uma montagem nem dramatização. É uma imagem real da noite no entorno da estação de Guia de Pacobaíba, marco zero e estação ferroviária da Estrada de Ferro Mauá, a primeira ferrovia do país. No último domingo dia 24 de setembro os membros da AFTR Rodrigo Sampaio e Jana Rocha foram ao local e constataram o mau estado em que se encontra. Nesta matéria especial você saberá todos os detalhes sobre esse que deveria ser um dos mais respeitados monumentos ao progresso do país, um patrimônio histórico datado da segunda metade do século XIX, mas que apesar de muita conversa e projetos de entidades governamentais, apenas as seguintes ações são postas em prática: MENTIRAS, PROMESSAS E DESRESPEITO AO PATRIMÔNIO. O "responsável" pela preservação e manutenção da ferrovia é o IPHAN. Mas vocês verão no texto que as aspas fazem todo o sentido ... Estação Guia de Pacobaíba, sem data conhecida. Fonte: Estações Ferroviárias

PESCA EM MAUÁ "E A HISTÓRIA DA PESCA"

Mauá sempre viveu da pesca. Na época em que o trem partia da praia em direção a Petrópolis, os vagões iam cheios de peixe. Os primeiros sinais de poluição surgiram com a chegada da vizinha Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). Segundo Elmyro Theophilo, antigo pescador da região, tinha dias em que o peixe vinha com gosto de óleo. Isso há 30 anos. Depois, o trem parou de funcionar e veio a febre dos mariscos. Todo dia, saíam de sete a oito caminhões carregados com vongoles e mexilhões. Caranguejo também começou a dar dinheiro. Mauá é cercada por mangues. “Foi uma besteira. Acabou com a pesca. É o marisco que traz o peixe”, lamenta Elmyro.  A pá de cal sobre a principal economia de Mauá foi dada há "19" anos, quando 1,3 milhão de litros de óleo vazaram dos tanques da Petrobrás para a baía. “A olho nu não se vê nada, a água renova. Mas na época de maré morta, a superfície fica verde opaca”, conta Tunico, pescador da região. "Eles jogaram uma substância na á