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Mostrando postagens de abril, 2023

Pier de São Francisco

      Píer de São Francisco do Croará          Da Praia de Olaria, continuando em direção a Praia de São Francisco, pega-se a Rua Walter Ferreira até a Rua das Flores (uma antes à direita da Praça de São Francisco), seguindo cerca de 300 metros, até alcançar o Píer de São Francisco do Croará.      O atrativo foi construído sobre uma antiga embarcação por causa da grande quantidade de lodo existente na área. Após fixar-se, em seu interior foi colocada de maneira arrumada grande quantidade de pedras, modulando todo seu casco. À medida que as pedras foram sendo colocadas o barco afundava no terreno lamacento até alcançar uma base sólida, formando assim um pequeno porto. Os anos passaram, e com o crescimento do local e a vinda do antigo cassino, instalado nas proximidades, foi necessário a construção de um maior. O antigo píer não foi abandonado e serve até hoje como sustentáculo da primeira coluna do atual.      Do Píer de São Francisco pode-se observar a Capela de São Francis

João Antônio Guaraciaba

  João Antônio Guaraciaba  Morador de Magé-RJ, Guaraciaba viveu 126 anos. Nasceu no dia 20 de setembro de 1850. Negro, alto, forte, viveu grande parte de sua vida em Magé, onde morreu velho, enrugado e de carapinha branca com seus bem vividos 126 anos. Filho de mãe angolana que o teve aos quinze anos, e o Barão de Guaraciaba “um mestiço fazendeiro comprador de escravos negros na África onde conheceu sua mãe Angelina, então negra forte e bonita”. Depois de engravidá-la, prometeu buscá-los em outra viagem, trazendo-os assim para o Brasil num veleiro negreiro. João tinha apenas quatro anos de idade. Guaraciaba afirmou que deixou mais de 300 filhos: 100 para D. Pedro II e 200 para o Barão de Mauá. Guaraciaba era famoso por suas histórias, ele morava no Bairro Bahia Branca em Praia de Mauá. 

Crânio índigina encontrado em Barão de Iriri

         Foto de crânio indígena encontrado sítio arqueológico de índios Tupinambás em Barão de Iriri, Magé. Em 1973 foi feita a descoberta, por Mendonça de Souza, de um sítio arqueológico de índios tupinambás em Barão de Iriri, Magé. Em março de 1985 deu-se o estudo e análise dos ossos encontrados no sítio de Barão de Iriri, sobre a orientação da professora Sheila Maria Ferraz. Foram encontrados no sítio arqueológico tupinambá quase 2 mil fragmentos de ossos indígenas, de 44 índios identificados, sendo 4 de crianças. Além dos ossos, foram encontrados vários fragmentos de cerâmicas, que mostra a capacidade cultural dos índios brasileiros. Os índios tupinambás cultivam a mandioca, o feijão, o milho, o amendoim, o tabaco, a pimenta, a banana, o caju, o mamão entre outras variedades de alimentos e frutas. Plantavam e teciam o algodão, com que faziam suas redes. Também fabricavam cestos de cipó, vasos de barro, flautas de bambu, machados de tartaruga e agulhas de espinha de peixe. Os índio

Georg Heinrich von Langsdorff

    Georg Heinrich von Langsdorff O retrato é do barão Georg Heinrich von Langsdorff que viveu em Magé. Nasceu em abril de 1774 no Grão Ducado de Mainz, Alemanhã, filho de uma tradicional família de barões. Em 1793 iniciou seus estudos em medicina na Universidade de Göttingen, concluindo-os em 1797. Em setembro de 1812, Langsdorff foi nomeado cônsul-geral da Rússia no Rio de Janeiro, aqui instalando-se em abril de 1813. Decorridos três anos da sua chegada, adquiriu uma fazenda, denominada Mandioca, em Magé, onde, paralelamente às funções de cônsul, exerceu intensa atividade científica. A 30 de agosto de 1825, Langsdorff e sua equipe, da qual faziam parte o botânico alemão Ludwig Riedel, o astrônomo e cartógrafo russo Nester Rubtsov, os pintores franceses Taunay e Florence e o médico e zoólogo alemão Christian Hasse, deram início à Expedição Langsdorff que, a partir de São Paulo, percorreria regiões hoje compreendidas pelos estados do Mato Grosso do Sul , Mato Grosso, Rondônia, Amazonas